domingo, 30 de setembro de 2012
Não, a distância não existe!
Marcadores:
Boa música,
Tom Jobim,
Vinicius de Moraes
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Jéssica, tua data é querida!
“Amigo eu nunca vou
desistir de você, e pela tua vida eu vou interceder. Mesmo que eu esteja LONGE
,meu amor vai te encontrar porque você, é impossível de esquecer!”
Tudo bem, eu sei...essa
frase é minha; muito minha! Parece ter sido escrita por você e Cati, só pra
mim.
Porém, de tão grande e
bela, não pode ser particularizada, como eu tento fazer. Ela precisa ser o hino
de todas as amizades.
Não pense, Pê, que me
esqueci de ti quando o calendário sinalizava os 27 dias do mês de setembro.
Lembrei-me a todo instante, mas quis adiar minha homenagem.
Meu desejo era lhe
presentear com pouco mais de 20 espécies de flores; todas distintas, todas simbolizando
o perfume e a beleza que é a tua existência.
A data, muito embora lembre
o momento em que Deus entregou ao mundo uma pequena joia, que é você, é apenas
um detalhe. Nós celebramos a alegria de lhe ter por perto, seja mais moça, seja
mais mulher, todos os dias...
Fazemos isso por meio de um
abraço, de uma música, de uma prece, de muitas gargalhadas e dos próprios
olhares silenciosos.
Não era preciso dizer “parabéns”
no dia do teu aniversário, para comemorar a tamanha felicidade de saber que tua
história caminha para a longevidade. Não, isso não é o mais importante e nem significa que aquilo que tu já 'escreveu', seja breve. Sua história, embora escrita em poucos anos de
existência, já tem raízes gingantes em muitos corações.
Já fez sorrir muitos
sorrisos, e encantar muitos olhares.
Minha prece e meu presente,
para você, transcende o que é material. Desejo que tu consigas caminhar e
construir teu futuro a partir do amor recebido e da fé alimentada diariamente.
Sabes, e sabes muito bem,
que Deus te confiou inúmeros talentos. Grite-os, escancare-os por todos os
territórios em que colocardes os pés. Jamais permita que o medo ou que os
homens silenciem tua doce voz (voz de Tiê), nem a canção tocada... Toque a
canção e toque a vida, sempre do jeito certo, sempre sorrindo e amando a graça
de ter dons magníficos.
Desejo-lhe muita saúde, e
vida em abundância. Que Deus lhe dê sabedoria e que tu obtenhas êxito em todas
as coisas que escolher fazer.
Felicidades, pequena
margarida! Seu dia é também o dia de quem te gosta!
Se o tempo lhe soma mais um
dia, reverencio, com ele, a alegria de lhe ter por perto para, juntas, celebrarmos
grandes vitórias.
Parabéns pra você, nesta
data mais do que querida!
Marcadores:
Aqui há rabiscos meus...,
Minha homenagem
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Mais perto...
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Digamos apenas a pequena palavra...
"E no
meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma
despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma
separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde
da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor
para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito —
depois apenas aconteceu que não se encontraram mais.
Eles não se despediram, a vida é que os despediu,
cada um para seu lado — sem glória nem humilhação. Creio que será permitido
guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido
confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação
ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e
um indefinível remorso; e um recôndito despeito. E que houve momentos perfeitos
que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a
lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão
ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda
brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem,
nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e
cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia
mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um
titeriteiro inábil. Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que
não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que
explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo
menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena
palavra: adeus. A pequena palavra que
se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Tinha suspirado...
"... tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira
vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho
dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido
que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si
mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente
interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo
condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de
sensações!
Ergueu-se de um salto, passou rapidamente um roupão, veio levantar os transparentes da janela... Que linda manhã! Era um daqueles dias do fim de agosto em que o estio faz uma pausa; há prematuramente, no calor e na luz, uma certa tranqüilidade outonal; o sol cai largo, resplandecente, mas pousa de leve; o ar não tem o embaciado canicular, e o azul muito alto reluz com uma nitidez lavada; respira-se mais livremente; e já se não vê na gente que passa o abatimento mole da calma enfraquecedora. Veio-lhe uma alegria: sentia-se ligeira, tinha dormido a noite de um sono são, contínuo, e todas as agitações, as impaciências dos dias passados pareciam ter-se dissipado naquele repouso. Foi-se ver ao espelho"
Ergueu-se de um salto, passou rapidamente um roupão, veio levantar os transparentes da janela... Que linda manhã! Era um daqueles dias do fim de agosto em que o estio faz uma pausa; há prematuramente, no calor e na luz, uma certa tranqüilidade outonal; o sol cai largo, resplandecente, mas pousa de leve; o ar não tem o embaciado canicular, e o azul muito alto reluz com uma nitidez lavada; respira-se mais livremente; e já se não vê na gente que passa o abatimento mole da calma enfraquecedora. Veio-lhe uma alegria: sentia-se ligeira, tinha dormido a noite de um sono são, contínuo, e todas as agitações, as impaciências dos dias passados pareciam ter-se dissipado naquele repouso. Foi-se ver ao espelho"
A meu amor, minha fidelidade.
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
(O Soneto de Fidelidade,
De Vinicius)
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)