"(...) O chamado do progresso absolutamente não me move, mas a atração de
uma vasta e suficiente imobilidade pode finalmente me arrastar. Saquei
que sou o cara mais pretensioso que conheço, porque minha ambição é
obscena e inatingível e é bastar-me: é não ter pretensão alguma.
Hoje não ignoro que minha ambição é existir para a tarefa simples e exigentíssima de realizar-me: nada fazer e nada desejar além do singular ofício de mim. Existir para o que amo e para quem amo e calar tudo que não seja eu.
Hoje enxergo claramente o que deveria ter sido óbvio desde o início:
só vou ser um cara realizado quando estiver finalmente realizando coisa
alguma."
Paulo B.
Em: "A arte de realizar-me".
Link para o texto integral: http://www.forjauniversal.com/2013/a-arte-de-realizar-me/