O crepúsculo amarelo,
A tosse insistente, subtraindo o
fôlego;
Á água barulhenta ansiosa por matar sedes
E regar a existência do
valente que tossia.
As vidas ensolaradas,
Silenciadas pela pacatez de um
lugar de pássaros
De liberdade...
O distanciamento do comum,
A excessiva simplicidade.
Ali, agarrada ao adeus de um dia
peculiar,
Eu entardeci.
(Em
Betânia, no quinto dia do mês de agosto, deste ano, eu me fundi à tarde.
Virei crepúsculo, encantamento. Nada tinha a fazer alí, não tão cedo...
Mas, daquele lugar, algo eu precisava trazer! Trouxe emoção, vidas, além de duas ou
mais histórias. Betânia era toda tarde, luz fraca, sol se despedindo, cantares
de pássaros. Eu era fragilidade, contentamento, esperança. Era eu o
preenchimento do cenário. Era aquele cenário tudo que eu precisava para voltar preenchida.)
Não tenho nem palavras pra descrever tanta beleza... Belo texto minha flor! :D
ResponderExcluirBy: Jessica Nascimento