quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Códigos da viagem II

À la Chapolin


Não tenho notícias de como (ou se) essa informação, conforme consta no subtítulo, fora fielmente repassada a seu protagonista, mas contarei assim mesmo!
Nossa viagem à Conquista foi, sem dúvidas, mais uma daquelas experiências que, de tão divertida, acaba por lavar a alma da gente.
O caso da vez é que, em pânico, por estar totalmente desnorteado em cidade alienígena, e também, temendo perder a hora e não encontrar o hotel onde estávamos hospedados, meu nobre irmão começa a perder os sentidos...
O fato é que tudo parecia conspirar para nosso extravio: chuva, frio, ausência de transeuntes informantes ou presença de transeuntes mais desinformados que nós, além de uma infinidade de coisitas mais, cuja enumeração eu não seria capaz de fazer.
Não por outro motivo, ele (meu irmão) resolve abrir o vidro de sua janela por completo! (Não sei se para respirar melhor, ou se para sentir, com maior intensidade, o frio – ainda não me decidi entre as premissas!).
Justo nesse belo instante, um delicado motorista nos aparece e (suspeito que ele tenha sentido um enorme prazer ao fazer isso) lança, bruscamente, seu carro numa poça gigante, formada, lógico, pelo dilúvio conquistense. Resultado?
Deste ato nos restou uma camisa seminova encharcada, além de um moçoilo deprimido, e agora molhado, um pouco mais bravo e, para meu prazer, sobrelevadamente, mais engraçado.
Amando o prato, um dos guris que nos acompanhou, ao chegar ao hotel, reproduz, para mim, a cena outrora vivida e, após fazer um belo “deboche corporal”, associa a amarga experiência de meu maninho com as peripécias cometidas à moda Chaves e Chapolin.
Por essa eu jamais esperava!
Depois disso, só me restou adentrar o “meu” lindo quarto e explodir em risos.

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