terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um dia flamejante

A vida se configura nessa heterogênea mistura
Num dia, tem frio, tem doce.
Noutro, há calor e febre.
Às vezes, a boca amarga e os olhos viajam.
E os dias vão se mostrando coloridos:
No despertar de algumas manhãs são azuis, são verdes...
São de tantas cores mais,
E, entre mil luzes, bailam...
A outros amanheceres, raiam cinzas. Sonolentos...
No dia que foi o de hoje, meus lábios sorriram ao contrário
E minha alma teve sono,
Mas decidi pintar, o que era meu, de colorido.
Para me despedir da noite, vislumbrando um novo brotar,
Amarelo ouro,
flamejante...

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